sábado, 16 de maio de 2009

Pérolas do Mundo do JJ

Isto é JJ.

Frases sobre a "arte suave". 


"Ta no inferno, abraça o capeta, leva ele pro chão e finaliza"

"O verdadeiro homem não é aquele que extravasa sua força física, mas sim aquele que domina sua força interior"

“Medo todos tem, a diferença é que o covarde não controla seu medo, e o corajoso o supera”

"A dor é meramente a fraqueza saindo de um corpo!"

"Não use o Jiu-Jitsu como arma, mas como um esporte que ofereça uma filosofia de vida"

"Para muitos o chão, é o fim ... Para nós é só o começo"

"Aquele que não luta não merece a vitória"

"Treino difícil. Luta fácil"

"Mínimo de Força, Máximo de Eficiência"

"Mais vale as lagrimas da derrota ... do que a vergonha de nao ter competido "

"Paz, Amor e um Arm-Lock voador"

"A força do JiuJitsu está na capacidade de superação de cada um"

"A maior arte que existe é a arte de saber se erguer após uma queda"

"FAIXA SÓ SERVE PARA SEGURAR AS CALÇAS." Mestre Hélio Gracie

"Onde nós colocamos o rosto, muitos não tem coragem de colocar o pé."

"Pra que ter medo de altura , se o perigo tá no chão ? "

"Davi usou a pedra pq ñ conhecia o jiu jitsu"

"Você pensa que bater é ganhar, mais para nós bater é perder."

"Quanto mais eu treino,mais sortudo eu fico!" 
(Renzo Gracie depois do Taktarov falar que a pedalada dele foi golpe de sorte...)

"Se um dia você cair,  não se preocupe. Está na sua área" 

"o jiu jitsu é uma arte cuja sua eficiencia depente de como vc utiliza a inteligencia."

"Às vezes o modo de encontrar o inimigo é deixar que ele o encontre primeiro. "


Quem quiser mais, coleção completa em:

Cãibra - 1

Eis aqui um bom artigo sobre cãibras, um mal que costuma acometer tanto o iniciante quanto o atleta de carreira.

"CÃIBRAS

 Em seres humanos, comumente é observado o espasmo muscular localizado. O mecanismo deste fenômeno não foi satisfatoriamente elucidado nem mesmo em animais experimentais, mas sabe-se que estímulos dolorosos entrando na medula espinhal (que controla as funções sensitiva e motora) podem causar espasmo reflexo de músculos localizados. Vejamos agora alguns tópicos sobre um tipo de espasmo muscular, conhecido por muitos como cãibra.

 

 

O que é a cãibra

 A cãibra é uma contração espasmódica (espasmo muscular que acontece involuntariamente) dos músculos. É uma contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular. As câimbras são comuns nos indivíduos saudáveis, especialmente após um exercício extenuante.

 

 Possíveis causas da cãibra

 Alguns autores definem a cãibra como sendo uma contração involuntária do músculo, geralmente causada pela falta de alongamento e/ou de água e de potássio. Porém sabe-se que qualquer fator irritativo local, ou anormalidade metabólica de um músculo – como o frio intenso, a falta de fluxo sanguíneo no músculo ou a exercício excessivo do mesmo – pode provocar dor ou outros tipos de impulsos sensoriais que são transmitidos do músculo para a medula espinhal, causando assim contração reflexa do músculo.

 

A literatura aponta várias causas para o surgimento da cãibra, porém não há nada comprovado cientificamente. Entretanto o principal fator parece ser o cansaço muscular (fadiga) em indivíduos mal preparados fisicamente e que se submetem a esforço físico exagerado. Outro fator é o calor associado à sudorese abundante com perda de cloreto de sódio (encontrado no sal de cozinha). As câimbras podem ser causadas por uma circulação inadequada aos músculos, gerando assim uma isquemia local (falta de suprimento de sangue para um determinado grupo muscular).

 

As causas mais comuns são a perda de água e sal no organismo através de suor excessivo, conhecido como cãibras induzidas pelo calor. Diminuição de cálcio no sangue determinada por diversas doenças, entre as quais, distúrbios das glândulas supra-renais, fadiga muscular, posições incômodas de pernas e braços.

 

Comumente, as câimbras são inofensivas e não exigem tratamento. Porém, se a câimbra aparece esporadicamente durante exercícios muito intensos, provavelmente trata-se da chamada "câimbra do esportista", que pode ser causada por excesso de ácido láctico (ainda contraditório), ou fadiga aguda das fibras musculares. Mas as câimbras muito freqüentes merecem uma cuidadosa investigação médica. Elas podem ser de origem vascular (por uma isquemia local), neuromuscular (por uma miopatia alcoólica) ou de origem metabólica (intoxicação por cafeína, hipoglicemias, intoxicação por colchicina, etc).

 

As razões pelas quais sentimos câimbras ainda não são muito claras para a medicina. Sabe-se, porém, que elas estão relacionadas com a diminuição, em nosso organismo, dos níveis de minerais como cálcio e magnésio. Por isso, doenças do sistema motor ou infecciosas, como o tétano -- que fazem o doente suar intensamente, a ponto de provocar a desidratação, isto é, a perda de grande quantidade de minerais através do suor --, costumam provocar câimbras.

As câimbras ocorrem, geralmente, durante a noite, após um dia de intensa atividade física. Mas elas podem acontecer também durante o dia, no meio de uma atividade física ou em momentos de relaxamento.

 

Apesar de existirem muitas causas para cãibras musculares, grandes perdas de sódio e líquidos costumam ser fatores essenciais que predispõem atletas a cãibras musculares. O sódio é um mineral importante na iniciação dos sinais dos nervos e ações que levam ao movimento nos músculos. Por isso, um déficit desse elemento e de líquidos pode tornar os músculos sensíveis. Sob tais condições, uma leve tensão e um movimento subseqüente podem fazer o músculo se contrair e se contorcer incontrolavelmente. 

 

 Prevenção

 Como prevenção, procure sempre se alongar antes de começar qualquer exercício, hidratar-se e ingerir alimentos ricos em potássio, como banana e tomate. Procure alimentar-se com muitas frutas e legumes que contêm minerais.

 

Normalmente, as cãibras podem ser prevenidas evitando a realização de exercícios após uma refeição (para não gerar isquemia) e realizando alongamento antes do exercício e antes de dormir.

 

É recomendado por alguns especialistas que se adicione sal de cozinha à dieta (devido ao cloreto de sódio). Essa adição de sódio reduz ocorrências subseqüentes de cãibras. Porém é necessário ter cuidado com a quantidade de sal ingerida, devido ao risco de hipertensão arterial, uma vez que o sal induz a elevação da pressão.

 

Consumir bebidas esportivas que contêm uma quantidade adequada de sódio também é uma maneira sutil de repor o sódio. Em estudos, sempre que um indivíduo sentia cãibras durante um exercício extenuante, ele tomava uma bebida esportiva com cloreto de sódio. Daí então, as cãibras pararam. 

 

 Previna as cãibras antes que elas comecem, seguindo as seguintes recomendações:

 1. Beba muito líquido para ficar hidratado durante o exercício;

 2. Reponha níveis de sódio durante os intervalos de exercícios “pesados”, e “intensos”, e com transpiração abundante, com uma bebida esportiva/isotônico; ou mesmo água, se o exercício não for tão intenso;

 3. Assegure uma recuperação nutricional adequada (particularmente para o sal, mas tome cuidado) e descanse os músculos após um treino intenso. 

  

Tratamento

 Já o tratamento seria colocar bolsa de água quente para melhorar o fluxo de sangue para os músculos, tomar água gelada por permitir maior absorção, ou seja, a água gelada é mais rapidamente absorvida em relação à água quente e, alongamentos, lentos e gradativos, nos músculos afetados, sem forçar muito (alongue até o limite de tensão do músculo, sem forçar).

 

Soluções rápidas para cãibras:

 Quando as cãibras aparecerem durante um exercício ou competição, tome as seguintes medidas:

1. Alongar. Como as cãibras são normalmente relacionadas à mudança na capacidade de peso, alongamento e exercícios sem peso são tratamentos efetivos.

2. Massageie a área. Esfregar o músculo afetado pode ajudar a aliviar a dor e também auxilia no estímulo à corrente sangüínea e ao movimento de líquidos na área.

3. Estimule a recuperação. Descanso e reidratação adequada com líquidos que contenham eletrólitos, particularmente sódio, irão rapidamente trazer melhora.


Referência Bibliográfica

Guyton, Arthur C.; Hall John, E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.

 

Por

Raphael Lorete

CREF 9576-G/RJ

Graduado em Educação Física

Pós-Graduado em Musculação e Personal Trainner

 

Obtido em http://www.saudenarede.com.br/?p=av&id=Caibras, acessado em 29 de abril de 2009"

domingo, 3 de maio de 2009

Caramba, meu corpo não responde.

É muito comum que nesse começo de nossa prática não consigamos realizar as posições. E os motivos e reclamações são vários. Eis alguns que tanto eu quanto outros colegas de faixa relacionamos:

  • "eu penso no movimento mas o corpo responde devagar";
  • "minha perna simplesmente não vai";
  • "meu quadril não desgruda do chão";
  • "eu vejo a posição que o professor mostra mas assim que vou praticá-la esqueço tudo";
  • "é detalhe demais, fico até tonto".

É isso aí mesmo (e talvez algo mais). Mas, o que está acontecendo? 

Eu não tenho respostas minhas, mas colecionei alguns conselhos dados por colegas de prática ou oferecidos por alguns graduados e outros "feras". Tanto na internet quanto na academia onde pratico.

1. No começo é assim mesmo, a falta de preparo corporal para aqueles exercícios específicos faz com que o corpo pareça não responder. Exige-se uma elasticidade, explosão e movimentação que o não praticante não está acostumado.

Tenha paciência que a prática rotineira irá condicionar o corpo. Se necessário, peça ao professor alguns exercícios de aquecimento e treino específicos e pratique-os um pouco antes e um pouco depois da aula. Talvez até em casa mesmo.

2. Dê enfase em aprender  os exercícios mais simples, menos complexos, com menos detalhes. Serão mais facilmente memorizados, trabalharão melhor o seu corpo e lentamente te darão consciência corporal. E, ainda, te levarão a compreender melhor a essência que fundamenta a técnica do jiu-jitsu.

3. Se está confuso, peça ao professor para explicar de novo ou melhor. Se são muitos movimentos para aprender em uma só aula, converse com o professor e pergunte sobre a possibilidade de você aprender menos movimentos, mas aprendendo melhor aqueles que lhe forem passados. 

Com o tempo de prática  você perceberá melhor os detalhes e assimilará mais rapidamente.

4. Observe o seu corpo e tente identificar aqueles movimentos e posições que são mais adequados ao seu tipo corporal. Poucos atletas fazem tudo com igual perfeição. Estude e peça ajuda ao professor para identificar o que é mais adequado para você. 

Tente fazer todos os movimentos, porém se dedique um pouco mais àqueles que se adaptam melhor ao seu tipo. Com o tempo, inclusive aqueles outros você conseguirá realizar cada vez melhor.

5. Seja humilde. Pergunte ao seu professor, peça ajuda aos graduados e troque idéias inclusive com os "brancas" que ralam contigo. 

Aprende-se melhor quando se tem humildade para admitir que não se sabe. 

Lembre-se: somente com paciência e trabalho duro você se tornará uma fera nos tatames.

Para ajudar, veja este vídeo da "fera" André Galvão (a arte é suave mas o trabalho é duro) - clique.

Condicionamento Físico

Eis aqui um grande problema (e não só para quem começa).

É normal ouvirmos reclamações (e reclamarmos) do tipo:  "o gás não dá para nada"; "com cinco minutos de rola já estou vendo estrelinhas"; "basta cair no cem quilos que o ar some na hora"; "estou todo doído, mal consigo mexer os braços e as pernas".

Isto revela a falta de preparo físico para a prática do esporte. Como resolver?

Paciência e dedicação, não há outro jeito.

O condicionamento muscular e cardiorespiratório é construído com a prática constante dos exercícios físicos. Inclusive, e talvez principalmente, com aqueles que praticamos no começo da aula.

É importante que tenhamos isso em mente, mas também o seguinte: uma aula geralmente é dividida em três partes - o aquecimento e preparo físico; o ensino de posições e o "rola". Cada uma destas partes é importante e devemos praticá-las todas

Assim, se estamos naquele começo doloroso de faixa branca recém saído do sedentarismo, devemos atentar para o ritmo que empregamos em cada uma delas. Se necessário fazemos todos os exercícios da primeira, mas um pouco mais devagar; respiramos um pouco mais entre uma e outra posição ou fazemos as repetições um pouco mais devagar e no rola seguramos um pouco mais, respiramos um pouco mais, pedimos ao colega para rolar mais devagar.

Não adianta querer parecer casca-grossa e arrebentar o corpo. Este deve ser preparado  devagar para garantir saúde e prazer na prática do esporte.

O excesso se revelará com dores excessivas no corpo, fadiga intensa e lesões que prejudicarão o ritmo de aulas, levando o praticante a ausências indesejadas.

Só uma observação: fuja da zona de conforto. Ou seja, pratique sempre o máximo que puder. É através do cansaço que sabemos que estamos trabalhando no nosso limite e, assim, estamos prestes a superá-lo.

Procure o exato ponto entre o máximo e o excessivo, de modo a superar-se a cada aula sem prejudicar seu desempenho ao longo das semanas.