É normal ouvirmos reclamações (e reclamarmos) do tipo: "o gás não dá para nada"; "com cinco minutos de rola já estou vendo estrelinhas"; "basta cair no cem quilos que o ar some na hora"; "estou todo doído, mal consigo mexer os braços e as pernas".
Isto revela a falta de preparo físico para a prática do esporte. Como resolver?
Paciência e dedicação, não há outro jeito.
O condicionamento muscular e cardiorespiratório é construído com a prática constante dos exercícios físicos. Inclusive, e talvez principalmente, com aqueles que praticamos no começo da aula.
É importante que tenhamos isso em mente, mas também o seguinte: uma aula geralmente é dividida em três partes - o aquecimento e preparo físico; o ensino de posições e o "rola". Cada uma destas partes é importante e devemos praticá-las todas.
Assim, se estamos naquele começo doloroso de faixa branca recém saído do sedentarismo, devemos atentar para o ritmo que empregamos em cada uma delas. Se necessário fazemos todos os exercícios da primeira, mas um pouco mais devagar; respiramos um pouco mais entre uma e outra posição ou fazemos as repetições um pouco mais devagar e no rola seguramos um pouco mais, respiramos um pouco mais, pedimos ao colega para rolar mais devagar.
Não adianta querer parecer casca-grossa e arrebentar o corpo. Este deve ser preparado devagar para garantir saúde e prazer na prática do esporte.
O excesso se revelará com dores excessivas no corpo, fadiga intensa e lesões que prejudicarão o ritmo de aulas, levando o praticante a ausências indesejadas.
Só uma observação: fuja da zona de conforto. Ou seja, pratique sempre o máximo que puder. É através do cansaço que sabemos que estamos trabalhando no nosso limite e, assim, estamos prestes a superá-lo.
Procure o exato ponto entre o máximo e o excessivo, de modo a superar-se a cada aula sem prejudicar seu desempenho ao longo das semanas.
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